Uso de hashi pode recuar níveis ambientais da China

Lutar contra o desmatamento no planeta é uma tarefa com todo tipo de conseqüência. Uma das mais radicais, pelo menos a mais sentida pela população, é sempre aquela que muda hábitos que às vezes já duram anos.

Esse é o caso do que vem acontecendo na China. Uma declaração do presidente do Grupo de Indústria Florestal, Bai Guangxin, pediu para que os chineses parem de usar o hashi, os famosos palitinhos, feitos de madeira.

Não só na China como em diversos países asiáticos, o hashi é usado há milhares de anos, e mesmo com a modernidade é raro encontrar quem coma com talheres nesses países. O problema, segundo Guangxin, é que a China produz em torno de 80 bilhões de pares de hashi por ano, e eles são descartáveis.

Além da questão do volume de lixo que isso gera, ainda existe o fato de que cerca de 20 milhões de árvores são cortadas todos os anos para sustentar esse hábito.

Existe uma meta dada pelo presidente da China para que o país aumente a cobertura florestal em 40 milhões de hectares, até 2020, o que será impossível se o ritmo continuar assim.

 

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Estúdio cria loja pop-up usando caixas recicladas de papelão e madeira

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 A marca de calçados CLAE encontrou uma forma de reduzir os custos de construção de sua loja temporária utilizando pallets (estruturas de sustentação) de madeira e papelão em sua decoração. Projetado pelo estúdio de design polonês mode:lina, o ambiente ganhou um ar descontraído e sustentável. A proposta principal era a de reduzir ao máximo o orçamento que seria investido no lançamento da loja pop-up da marca.
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Pallets de madeiras e caixas de papelão foram utilizados tanto para dividir o ambiente como para decorar a loja. Algumas caixas foram desmontadas e o material foi usado para levantar as paredes e também o chão do local. Esse material também deu vida aos locais em que os produtos foram expostos, enquanto que outros caixotes serviram como assentos.

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Criados pelos designers Pawel Garus e Jerzy Wozniak, o estúdio mode:lina é conhecido pelos conceitos inovadores e sustentáveis que desenvolvem. A loja da CLAF está em localizada na Galeria Malta, na cidade de Poznan, na Polônia, e reaproveitou o material utilizado na KontenerART 2012.

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Sustentabilidade: casa feita com garrafas pet

Jeanette Alvarez, mãe de dois filhos com sete e onze anos, teve a ideia de construir sua casa utilizando garrafas de plástico, areia e cimento.

A ideia surgiu quando Jeanette foi selecionada para participar de um programa no Mistério do Desenvolvimento Social, em conjunto com o município de Olmué, na área de Los Narvaez. Durante o período, lhe disseram que havia uma fórmula econômica para construir uma casa com garrafas pet.

O primeiro passo, porém, seria reunir 4 mil garradas e recolher areia para preenche-las. Para isso, Jeanette saiu pela vizinhança com seus filhos pedindo ajuda para recolher garrafas e enche-las.

A casa foi construída como qualquer outra, com a mesma estrutura de pilares e piso de concreto, e foi supervisionado por um técnico de construção de obras.

 

Designers britânicos usam lixo de SP para produzir móveis estilizados

Dois designers britânicos transformam latinhas de alumínio e óleo de cozinha, recolhidos por catadores de lixo em São Paulo, em móveis estilizados. O projeto “Can City” é uma parceria entre os ingleses Azusa Murakami e Alexander Groves, do Studio Swine, a galeria paulistana Amor de Madre, dirigido por Olívia Yassudo, e a marca de cerveja holandesa Heineken.

O mobiliário produzido está em exposição –e também à venda– na galeria Coletivo Amor de Madre (zona oeste), até 30 de abril.

A equipe derrete as latas de alumínio em um barril de chope transformado em forno com cimento. E, para fazerem isso, aproveitam o óleo de cozinha –já sem uso– de pequenos bares da região.

Além de mesas, bancos e cadeiras produzidos a partir do alumínio derretido, a equipe também confecciona luminárias com garrafas de vidro. “Nós focamos um conceito que não só dialogasse com a cidade, mas que realmente fosse possível de ser implementado dentro dos sistemas pré-existentes da capital”, afirma Olívia Yassudo.

Entre 18 e 21 de março, a exposição estará no Design Days Dubai, feira internacional de design. A cervejaria Heineken patrocina o “Can City” e inaugurará, em abril, um bar dentro da galeria, com os móveis produzidos com o material reciclado.

Bancos produzidos com alumínio derretido de latinhas
Banco é fruto da parceria entre o Coletivo Amor de Madre e os designers Azusa Murakami e Alexander Groves
Lâmpadas são produzidas a partir de garrafas de vidro
Para derreter o alumínio, os artistas reaproveitam óleo de cozinha usado em bares da região
Fornalha confeccionada a partir de barril de chopp e cimento
Entre 18 e 21 de março, a exposição estará no Design Days Dubai, feira internacional de design
A parceria entre a galeria paulistana e os artistas britânicos mistura design com sustentabilidade

Bicicleta de papelão e por menos de 20 reais

Que bicicleta faz bem a quem usa e ao planeta, nós já sabemos. Mas imagine uma bike que, além dessas vantagens anteriores, ainda é feita de papelão e custa menos de 20 reais! Perfeito, não?

Esse é o projeto do engenheiro israelense Izhar Gafni. Ele testou por algum tempo tamanhos, pesos, resistência, tipo de pintura, entre outros, e conseguiu desenvolver a bicicleta super duradoura! Veja as imagens e um vídeo abaixo

izhar gafni trabalhando workingroda da bicicleta de papelãoclose da bicicleta de papelãoIsraeli inventor Izhar Gafni holds his cardboard bicycle in Ahituv

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Fique atento a “maquiagem verde”!!!

Na última semana começaram a valer as novas regras do Conar para as propagandas relacionadas a sustentabilidade. O objetivo é evitar o greenwashing, conhecido como ‘maquiagem verde’, e deixar o consumidor atento na hora de escolher um produto.

É preciso saber que promessas de impacto zero não existem! A produção de qualquer produto causa danos a natureza. O que podemos e devemos analisar é como o fabricante utiliza os recursos naturais e quais as condições de trabalho são oferecidas por ele.

Um Dossiê Verde do site Ideia Sustentável, mostra que a tendência “verde” traz muitos oportunidades para o mercado. O problema é quando as empresas não têm “critérios claros a respaldar suas pretensões ambientais” e utilizam “símbolos e apelos visuais que podem induzir o consumidor a conclusões erradas sobre o produto ou serviço que deseja comprar.”

O relatório The Sins of Greenwashing, da consultoria TerraChoice Environmental Inc., classifica o greenwashing em sete pecados. Segundo o estudo de 2010, em um ano o número de produtos que se dizem verdes subiu 73%. Veja como reconhecer um pecador:

1) Custo ambiental camuflado: a embalagem apresenta apenas a vantagem para a natureza, escondendo o que o produto causa de impacto real.

2)Falta de prova: O produtor não deixa informações especificas disponíveis. Ou seja, não tem provas de que o produto é correto ambientalmente.

3) Incerteza: Quando o consumidor não entende as expressões usadas e confunde significados. Por exemplo: mercúrio é natural, porém, venenoso.

4) Culto a falsos rótulos: O produto apresenta símbolos, simulando selos confiáveis, como árvores ou planeta, quando na verdade estão ali para enganar o consumidor.

5) Irrelevância: Quando as informações úteis ficam perdidas em meio a mensagens em destaque e o consumidor acaba não encontrando o que precisa

6) “Menos Pior“: O benefício ambiental do produto pode até ser verdadeiro, mas esconde o impacto da sua indústria como um todo

7) Mentira: Quando as informações passadas pelo produtor são falsas! O Brasil e o Canadá foram os países que mais pecaram nesse quesitos, e o segmento de cosméticos é o que mais possui informações falsas.

Restaurante utiliza o que seria descartado

Você sabia que quase metade das colheitas realizadas no mundo são simplesmente descartadas por não agradarem esteticamente? É isso mesmo, 50% dos alimentos vão para o lixo, ou no máximo para animais, por não estarem de acordo com o padrão de restaurantes!

Para mudar esse cenário, o Culinary Misfits foi criado! Lá o buffet se abastece desses alimentos que antes eram descartados, criando diversos pratos, em sua maioria vegetarianos!

Uma atitude que precisa ser copiadas em todos os lugares!

7 formas de ser mais sustentável no trabalho

Para muita gente, o ambiente de trabalho é como uma extensão de casa, um lugar onde você passa a maior parte do dia (ou uma boa parte dele). Muitas empresas adotam atitudes que estimulam os funcionários a fazer descarte correto de lixo, economizar água, energia, copos de plástico e a manter um clima corporativo agradável, com uma convivência leve e amistosa.

A principal mudança, porém, deve partir de cada um. O melhor mesmo é trabalhar com umanova postura diante dos seus gastos e atitudes – e não apenas cumprir a tabela das “regras” de sustentabilidade da companhia. Mas, se o seu local de trabalho ainda não coloca em prática algumas coisas básicas, como separar o lixo, o seu papel como colaborador é mais importante ainda. Veja algumas dicas de como você pode agir.

Deslocamento econômico
Carona solidária também pode ser praticada entre colegas de trabalho. O projeto Caronetas integra funcionários que trabalham em empresas próximas. Você pode incentivar a sua organização a se cadastrar – o serviço é gratuito.

Materiais de escritório
Separe o lixo: papel pode ir para a reciclagem ou ser reaproveitado em formas de bloquinhos. Objetos como papel-carbono, papel plastificado e fitas adesivas não são recicláveis, por isso, use com consciência. Segundo o Earth Works Group, os funcionários de escritórios jogam fora, em média, 500 quilos de material reciclável de boa qualidade por ano.

Pausa para o café
Não use copos descartáveis. Leve a sua caneca (ou garrafa para água) e deixe-a na sua mesa de trabalho.

Acúmulo de papel
Pense antes de imprimir. E, quando possível, use os dois lados da folha. Incentive seus colegas a fazerem o mesmo.

Tecnologia a favor
Algumas reuniões podem ser feitas à distância. Quando for o caso, incentive a ideia. Você economiza tempo, gastos com deslocamento e polui menos.

Um botão
Desligue o monitor quando for se afastar do computador para uma reunião ou na hora do almoço. Isso é bem fácil!

Disposição
Opine, dê suas sugestões sobre formas de economizar. Um postura do tipo “não é comigo” vai na contramão da sustentabilidade. Quando você se mostra disposto, serve de exemplo para outras pessoas.

Fonte

Seja sustentável, use o jornal para fazer o seu saquinho de lixo

 

Com o fim da distribuição de sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo, muitas pessoas reclamaram por não ter mais onde acondicionar o lixo. Uma boa solução para o descarte dos resíduos, em vez de comprar o sacos plásticos, pode ser o recipiente feito com jornal de ontem. Veja como é fácil

Para cada saquinho, use um caderno de jornal – em média, quatro folhas. Esse cuidado serve para evitar o vazamento de líquidos. Depois de abri-lo, dobre-o como mostram as fotos: trazendo uma das pontas superiores até o limite da base oposta

Separe a metade das folhas recém-dobradas e encaixe entre elas a parte retangular que sobrou, dobrando-a no limite, como nas imagens…

 

… o jornal ficará com o formato de um triângulo

 

 Agora, dobre a ponta do triângulo fazendo com que ela se alinhe ao ponto médio da lateral onde foram encaixadas as sobras do jornal

 

Em seguida, vire a dobradura para baixo, deixando a parte “lisa” voltada para cima

 

O jornal, posicionado com a parte sem dobras para cima, vai apresentar uma lateral reta e fechada, limitada por uma ponta de cada lado. Uma dessas extremidades é mais pontiaguda e deve ser dobrada até o limite oposto mais distante (foto à esq.). A dobradura deve ficar como na imagem à direita…

… agora, posicione o “copinho” com a lateral voltada para você, para facilitar as últimas etapas

 Pegue a metade das folhas que formam o triângulo superior e as encaixe no vão deixado pela dobradura recém feita (vide fotos)

 

 Vire novamente o conjunto.

 e encaixe as folhas restantes do triângulo superior no vão deste lado

 

 O saquinho está pronto!

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