Jovem cria máquina capaz de limpar todo o plástico dos oceanos em 5 anos

Boyan Slat, 19 anos, é um estudante holandês de engenharia que combinou ambientalismo, criatividade e tecnologia para resolver questões globais de sustentabilidade. Ele trabalhou no desenvolvimento de um dispositivo chamado Ocean Cleanup Array, capaz de limpar os fluxos de plástico nos oceanos, que já acumula mais de 7 milhões de toneladas do material.

Um dos principais obstáculos é que não há fotos dos lugares mais poluídos, dificultando a escolha de onde operar, uma vez que os elementos plásticos estão espalhados por milhões de quilômetros quadrados. A máquina funcionaria como um filtro, recolhendo todo o material flutuante, armazenados em recipientes até ser recolhido para reciclagem em terra. A vida marinha continuaria segura, pois mesmo o lixo recolhido continua em contato com água, na separação eles seriam devolvidos ao mar, num processo de limpeza que levaria 5 anos.

Apesar de ser ainda um protótipo, o jovem já criou a The Ocean Cleanup Foundation, uma organização sem fins lucrativos que é responsável pelo desenvolvimento de suas tecnologias propostas, segundo site, sua invenção ajudaria a salvar centenas de milhares de animais aquáticos e diminuir os poluentes que se integram na cadeia alimentar.

Veja uma apresentação que ele fez no TEDxDelft 2012, onde fala sua incrível invenção: (Ative a legenda em português)

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‘Plano Amazônia’ será lançado em setembro

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, apresentou novos projetos que o ministério pretende executar ainda este ano, entre eles o Plano Amazônia, que visa o desenvolvimento sustentável da região Amazônica. Raupp participou da conferência “Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: Trajetória recente e novos desafios” durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“O plano vai ser lançado em setembro deste ano, e pretendemos propagar o desenvolvimento da região especialmente por meio da utilização de seus recursos naturais e para isso contaremos com a participação das instituições de C&T e do governo dos estados da região na elaboração e execução do plano”, explicou o ministro.

Inova empresa

Raupp destacou ainda as ações do ministério para qualificar o campo de C,T&I, pois, segundo ele, a ciência, tecnologia e inovação está como eixo fundamental para melhoria da economia nacional, e para que este progresso seja contínuo, o governo criou o Plano Inova Empresa, para fortalecer as relações entre as empresas e as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), e entre o setor público.

“Para que o Brasil continue com o crescimento econômico precisamos de uma maior participação das empresas privadas, pegando exemplo dos países de primeiro mundo, onde as empresas também fazem pesquisas, o governo criou o plano Inova Empresa, para justamente criar esse vínculo e dessa forma, elevar a produtividade e a competitividade da economia brasileira, investindo em inovação”, disse.

O ministro enfatizou também a importância da atuação dos institutos de pesquisas na interação da pesquisa com o mercado consumidor. “Nos institutos nacionais de pesquisas, além de fazerem descobertas científicas, e produzir recursos humanos eles também têm esse contato bem próximo com as empresas para implementar a inovação no mercado consumido, o que é fundamental para o desenvolvimento econômico”, finalizou.

Amazônia na SBPC

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) está em Recife e realiza a partir desta segunda-feira palestras sobre educação ambiental, tecnologias sociais, saúde para o interior do Amazonas, geração de ciência e tecnologias na Amazônia, formação de pessoal especializado e criação de peixes em canais de igarapés na Amazônia

 

via: UOL

Usina solar: uma opção renovável e limpa para o planeta

Com 87% de sua matriz energética vindo de hidroelétricas, o Brasil está prestes a enfrentar um colapso. Com a falta de investimento no setor, e a dependência de chuvas para reabastecer os reservatórios no Sudeste, o Brasil enfrenta uma crise energética. Além disso, apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais, já que causa alagamento, destruição de extensas áreas de vegetação natural e prejuízos à fauna e à flora.

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Uma alternativa a esta crise é a utilização da usina solar, que capta a energia luminosa e a energia térmica provenientes do Sol e as transforma em energia elétrica ou térmica. Na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, esta é uma ótima opção, já que consiste em uma fonte energética renovável e limpa (não emite poluente).

A energia solar costuma ser utilizada em locais secos e ensolarados. Um bom exemplo é Israel, onde aproximadamente 70% das residências possuem coletores solares. Os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Indonésia, também estão à frente na utilização dessa fonte. No Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água.

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Essa fonte de energia ainda não é tão utilizada no país pelo alto custo de sua implementação, porém, estudos do Ministério de Minas e Energia (MME), apontam que esse valor deverá cair até 45% até 2018. Essa redução visa a participação competitiva da energia solar em leilões de eletricidade dentro de alguns anos.

Com a redução nos custos, a utilização desse tipo de energia será mais viável, já que os painéis solares estão a cada dia mais potentes, ao mesmo tempo em que seu custo vem decaindo. Além disso, depois de instaladas, as centrais necessitam de manutenção mínima. A energia solar, ainda é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, não necessitando de enormes investimentos em linhas de transmissão.

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Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.

Bicicleta de papelão e por menos de 20 reais

Que bicicleta faz bem a quem usa e ao planeta, nós já sabemos. Mas imagine uma bike que, além dessas vantagens anteriores, ainda é feita de papelão e custa menos de 20 reais! Perfeito, não?

Esse é o projeto do engenheiro israelense Izhar Gafni. Ele testou por algum tempo tamanhos, pesos, resistência, tipo de pintura, entre outros, e conseguiu desenvolver a bicicleta super duradoura! Veja as imagens e um vídeo abaixo

izhar gafni trabalhando workingroda da bicicleta de papelãoclose da bicicleta de papelãoIsraeli inventor Izhar Gafni holds his cardboard bicycle in Ahituv

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8 ações criativas de jardinagem de guerrilha pelo mundo

Para levar um pouco de verde às ruas, como forma de protesto contra a má preservação do espaço público, ou só para botar um sorriso no rosto de alguém, a jardinagem de guerrilha é um movimento que chama atenção e faz diferença (ainda que temporariamente)

No meio do caminho, uma flor

Não importa se você está dirigindo um carro, andando de bicicleta ou gastando a sola do sapato, é simplesmente impossível não se enfurecer com os buracos no meio do caminho. Indignado com o péssimo estado de algumas ruas e calçadas de Londres, o ciclista Steve Wheen resolveu alertar quem passa despercebido por uma dessas fendas de uma forma elegante e bem mais agradável visualmente do que a prática popular de colocar um pedaço de madeira ou um cabo de vassoura no lugar.

Ele transformou os feiosos e perigosos buracos em micro jardins – alguns levam até miniaturas de mobiliários urbanos, como bancos, cabines de telefone e hidrantes. Por suas intervenções, Wheen ficou conhecido como The Pothole Gardener(“Jardineiro de buracos”, em tradução livre). Ele mantém um site com fotos de suas pequenas criações, onde diz: “Meus jardins são uma maneira de transformar algo muito ruim, como um buraco, em algo um pouco mais feliz que leva as pessoas a sorrir mas também a questionar o ambiente em que vivem e como elas podem mudá-lo”.

 

Intervenção de jardinagem de guerrilha de Steve Wheen

Natureza “implantada” em Madri

Chamando a atenção para a falta de espaços verdes no centro de Madri, o grupo de intervação urbana Luzinterruptus saiu às ruas para protestar e proteger as ervas daninhas e pequenas plantinhas que brotam em fendas no meio do concreto. A intervenção de jardinagem de guerrilha ocorreu no dia 5 de maio à meia-noite de Malasaña para Lavapiés, deixando para trás um total de 50 pequenos ecossistemas nas áreas mais duras e mais cinzas da cidade. Em alguns lugares eles protegeram as plantas existentes, cobrinda-os com estufas portáteis e em outros casos, eles plantaram mudas resistentes na esperança de que elas criariam raiz e alguém notaria. Para deixar mais divertido o cenário, pequenos animais de brinquedo acompanharam as plantas, como se estivesse num refúgio iluminado com luzes
Jardinagem de guerrilha do grupo Luzinterruptus, em Berlim

Posterchild: preenchendo o vazio

Canadá também tem sua cota no ativismo de floricultura urbana. Em 2009, em Toronto, o artista de rua Posterchild começou a transformar caixas de jornais abandonados em vasos de flores. Fazia anos que as caixas, espalhadas por tordas a cidade, estavam vazias, ocupando espaço valioso nas calçadas. Posterhild percebeu que pichadores usavam frequentemente as caixas para atos de vandalismo urbano, e pensou como o interior poderia ser usado para benefício público. Num piscar de olhos, ele deixou a cidade mais bonita.
Jardinagem de guerrilha de Posterchild

Cabeça florida

Em seu projeto de jardinagem de guerrilha, a artista inglesa Anna Garforth une natureza e reciclagem, ao dar vida nova a jarros de plástico de leite vazios que iriam para o lixo. Com cores vibrantes, como verde laranja, e traços no estilo tribal ela transformar as embalagens numa espécie de totem, chamado “jardineiro cabeça”, recheado de samambaias cujas folhas caem delicadamente dos postes de luz da cidade. Uma forma de dar um toque de distração verde para os pedestres em contraste ao ambiente cinzento do centro urbano.
Projeto de jardinagem de guerrilha, a artista inglesa Anna Garforth

Arranjo publicitário

Quando liberados, cartazes de propaganda podem se multiplicar pelas paredes e postes das ruas de forma tão rápida e intensa a ponto de causar poluição visual. Em Toronto, no Canadá, os amigos Eric Cheung e Sean Martindale encontraram nesses papeis colados uns sobre os outros a tela ideal para fazer sua arte: basicamente eles usam os cartazes publicitários antigos para criar pequenos bolsões onde inserem plantas e flores. As plantas de bolso, como foram chamadas, ajudam a mudar a paisagem urbana de forma inusitada e muito divertida, ainda que temporariamente.
Jardinagem de guerrilha de Eric Cheung e Sean Martindale, em Toronto, Canadá

Arranjo publicitário

Quando liberados, cartazes de propaganda podem se multiplicar pelas paredes e postes das ruas de forma tão rápida e intensa a ponto de causar poluição visual. Em Toronto, no Canadá, os amigos Eric Cheung e Sean Martindale encontraram nesses papeis colados uns sobre os outros a tela ideal para fazer sua arte: basicamente eles usam os cartazes publicitários antigos para criar pequenos bolsões onde inserem plantas e flores. As plantas de bolso, como foram chamadas, ajudam a mudar a paisagem urbana de forma inusitada e muito divertida, ainda que temporariamente.
Jardinagem de guerrilha de Eric Cheung e Sean Martindale, em Toronto, Canadá

Vasos negligenciados

Às vezes, pequenas coisas podem fazer as pessoas pensarem sobre as questões importantes que nem sempre recebem a atenção devida no corre-corre diário. Foi com essa ideia em mente, que o artista Sean Martindale ( o mesmo das plantas de bolso) convidou artistas locais, designers e jardineiros e pediu-lhes para prestar alguma atenção aos canteiros e vasos negligenciados nas suas ruas e revitalizá-los com a sua própria instalação original. Em 24 horas, 30 instalações brotaram na cidade, uma mais surpreendente que a outra.
Jardinagem de guerrilha Sean Martindale, em Toronto, Canadá

Horta (quase) particular

Um experimento para utilizar o espaço urbano para a produção de alimentos. O Gemüsekorb (“cesta de legumes”) é um projeto de moradores de Berlim que cria jardins móveis em carrinhos de compras abandonados. Eles plantam de tudo, desde flores à temperos, tomate, batatas. Segundo o site oficial, em 2010, dois carrinhos geraram três variedades de batatas típicas alemãs, o Rübchen Telltower, alface, e duas variedades de rabanetes europeus. De tão curioso, em 2011, foi realizada uma oficina para ensinar as pessoas a fazer o seu próprio jardim móvel e cuidar bem dele.
Jardinagem de guerrilha do Gemüsekorb, em Berlim

Urbanbuds: jardins com alça

Que tal plantar não só um jardim, mas uma horta inteira e carregar para onde você for, tudo dentro de uma mala? Gionata Gatto transformou essa ideia em realidade, criando malas cheias de terra fértil para cultivo de vegetais e frutos. Cada uma delas permite o crescimento de cerca de trinta e seis diferentes plantas, que podem desenvolver verticalmente ao longo do tecido. Segundo o artista, o “Urbanbud” usa o conceito de alimentos como um sinal de identidade cultural, uma bagagem que se carrega desde o nascimento. Cada pessoa tem seu próprio gosto e suas preferências na escolha das sementes para plantar e o bacana é que neste tipo de atividade cada um pode visualizar sua personalidade através da jardinagem.
Jardinagem de guerrilha Urbanbuds