Pesquisa do PR descobre tecnologia por meio da reciclagem de pilhas

Três pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na região dos Campos Gerais, no Paraná, descobriram um material químico a partir da reciclagem de pilhas e que pode ser produzido por menos de R$ 10. O óxido de grafeno, material cem vezes mais resistente que o aço, é utilizado na fabricação de equipamentos eletrônicos, vidros, pneus e em uma série de setores. “Gramas do óxido de grafeno chegam a custar R$ 22 mil”, revela um dos pesquisadores, Fábio dos Santos. A pesquisa já foi patenteada pela universidade e pode revolucionar o mercado da produção de óxido de grafeno, segundo os estudiosos.

A pesquisa partiu do estudante de Química Rodolfo Ferreira para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. “É uma pesquisa recente e ficou protegida pela UEPG por dois meses”, conta. No trabalho conjunto ao estudante Alan Bischof e ao doutorando Fábio dos Santos, os três descobriram que é possível reciclar pilhas usadas e, a partir delas, garantir um material de alta tecnologia.

Óxido de grafeno pode ser utilizado em equipamentos eletrônicos, vidros e pneus (Foto: Vanessa Rumor/RPC TV)
Óxido de grafeno pode ser utilizado em
equipamentos eletrônicos, vidros e pneus
(Foto: Vanessa Rumor/RPC TV)

“Da pilha, nós recuperamos o grafite, que é a fonte de carbono. Este carbono vai originar o óxido de grafeno. Com este material que descobrimos na pilha, a gente auxilia o meio ambiente e também, contribui com a pesquisa”, explica o doutorando.

Segundo Santos, o fato de ter baixo custo facilita o desenvolvimento da pesquisa e o alcance desta tecnologia no Brasil. “Nós produzimos a um custo inferior a R$ 10, contando com a matéria-prima e os reagentes usados no preparo”, revela. Segundo ele, o alto custo praticado hoje prejudica a pesquisa no país ou até mesmo, a torna inviável.

Ferreira explica que o próximo passo da pesquisa é buscar parceiros que possam auxiliar e melhorar o desenvolvimento deste estudo. “Hoje, no Brasil, o óxido de grafeno é uma matéria complexa. A partir do momento em que conseguimos a produção aqui dentro do país, a gente gera mais chance de pesquisa e o Brasil não perde o bonde da tecnologia”, acrescenta.

 

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Relógio que funciona com pilhas usadas

Sabe aquela câmera digital um pouco antiga e o controle remoto que funcionam com pilha alcalina (AA)? Não dá uma raiva quando eles param de funcionar, mesmo tendo a certeza que as pilhas ainda tem um pouco de energia?

Para evitar esse súbito momento de furor e utilizar a pilha até o último milésimo de segundo de vida útil dela, o designer Bor-Ru criou o Eco Clock, o relógio que funciona a base de pilhas usadas.

No lugar dos tradicionais números, há 12 fendas para pilhas e cada espaço ainda indica o nível de energia da pilha. Dessa forma é possível utilizar as pilhas que não servem para outros aparelhos e ter certeza que elas vão acabar de “verdade”. Depois, só resta descartá-las em um local apropriado.

Com todas as lacunas preenchidas ou não, o relógio tem um visual bem legal.

Parece uma ideia e um objeto simples, mas é uma atitude sustentável que aplicada no nosso dia a dia pode fazer muita a diferença.

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