Cientistas transformam lesmas vivas em energia

Imagine se as atividades naturais de um bichinho, como se alimentar, fosse transformada em energia? Agora, pare de imaginar, pois isso já é possível. Pesquisadores da Universidade Clarkson, de Nova York, conseguiram transforma lemas vivas em “baterias”, utilizando o açúcar do sangue dos moluscos.

Os cientistas desenvolveram pequenos eletrodos de carbono, com nanotubos, que conduzem eletricidade, gerada através da combinação de enzimas que compõe células de bioenergia. E essas células se apropriam da glicose e do oxigênio do sangue dos animais, produzindo eletricidade na transferência para o eletrodo. Os pesquisadores garantem que isso não causa danos aos bichinhos e que depois que o processo ocorre por algumas horas, para que o sangue retorne ao funcionamento normal, basta as lesmas se alimentarem normalmente. Eles ainda afirmaram que os moluscos podem comer, beber e se movimentar sem problemas.

A energia produzida, nessas condições, ainda é muito pequena, sendo menos que uma pilha palito. Os químicos afirmam que já desenvolveram estratégias para aumentar essa produção de energia e que a técnica pode ser utilizada em alguns insetos e minhocas.

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Pesquisadores criam bateria que pode durar 30 anos

Cientistas da Universidade de Satnford testaram um material, produzido com nanotecnologia, para criar baterias e fazer com que elas durem até trinta anos sem perda de performance.

Nos testes realizados em laboratório, o material passou por mais de 40mil ciclos completos de carga e recarga. Depois de tudo isso, a bateria ainda estava com 80% de sua capacidade, sendo que as baterias comuns começam a perder sua capacidade com centenas de ciclo. É uma descoberta muito importante, pois a maior dificuldade não é apenas gerar energia sustentável, mas sim de armazená-la e distribuí-la.

O material tem base de ferro e também possui hexacianoferrato, substância capaz de distribuir grandes quantidades de energia de maneira eficiente.

Agora, o desafio para os pesquisadores é encontrar componentes baratos que não degradem com o tempo, que dê conta do nível de produção de energia de uma bateria que pode durar dezenas de anos, e para produzir a bateria em larga escala.

Aguardamos, então.

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