6 dicas para evitar o desperdício de comida

O Brasil é um dos países que mais desperdiça alimentos no mundo. E mesmo quem tem o costume de deixar “um pouquinho” no prato ajuda a somar números aos índices expressivos de desperdício. Segundo levantamento do Instituto Akatu, um terço do que se compra de alimentos para uma casa vai para o lixo, enquanto cerca de 65 milhões de pessoas vivem com algum tipo de restrição alimentar no Brasil, de acordo com o IBGE.

Os impactos são sentidos pela sociedade e pelo meio ambiente de diversas formas, já que jogar fora o que sobrou no prato não é só se desfazer de comida, mas também desperdiçar a água e energia usados na produção e transporte desses alimentos até a mesa do consumidor. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) mostram que a população urbana gasta em média 30% mais com alimentos que as pessoas que moram nas zonas rurais. E é nas cidades, também, que o foco de desperdício é maior.

Com atitudes simples, é possível fazer diferente:

Faça uma lista

Planeje suas compras para não colocar no carrinho mais que o necessário. Isso vale principalmente para produtos frescos como verduras e frutas, que estragam com mais facilidade. Para ajudar, anote no papel o que você ainda tem em casa e o que precisa comprar.


Olhe a data

Confira a data de validade dos alimentos e certifique-se de que você irá consumir o produto antes do vencimento.


Selecione o que vai comer

Aprenda a controlar o “olho maior que a barriga”. Em restaurantes tipo buffet, avalie o cardápio antes de colocar a comida no prato. Em casa, prefira fazer um prato menor (mesmo que repita), ao invés de enchê-lo sem a certeza de que vai chegar até o final.

 

Cozinhe sob medida

Ao congelar, divida alimentos como carnes em porções individuais, em especial se você mora sozinho ou com poucas pessoas. A tática é boa para evitar que você coloque na panela mais do que vai para o prato.

 

Compartilhe a prática com outras pessoas

Converse com pessoas próximas a você, em especial crianças; mostre a elas o quando é importante usar a consciência na hora de se alimentar.

 

Reaproveite alimentos

Use a criatividade e faça novas receitas com o que você acha que não serve pra nada. Sobras podem virar sopas, frutas maduras se transformam em geléias e mais uma infinidade de coisas. O Conselho Regional de Nutricionistas SP/MS disponibiliza em seu site receitas diferentes com o que normalmente vai para o lixo. Que tal um crepe de folhas de couve-flor ou bolinhos de talos e cascas?

 Fonte

Ano Internacional da Cooperação pela Água e as inovações tecnológicas

Estamos no Ano Internacional da Cooperação pela Água, e nem precisamos alertar novamente para os ricos do desperdício e da poluição das águas, não é?

Com 11% da população mundial sem acesso a água potável, muitas pessoas ainda gastam água acima do recomendado, com banhos demorados, torneiras abertas e mangueiras jorrando no quintal.

Para auxiliar no combate ao desperdício, algumas empresas vem inovando na tecnologia, afim de deixar seus produtos mais sustentáveis.

Os australianos, por exemplo, estão desenvolvendo um chuveiro  econômico que utiliza ar, e o melhor: proporcionando a mesma sensação de conforto de um banho com alta pressão. O funcionamento é simples: a tubeira puxa o ar para dentro da corrente de água, deixando as gotas d’água “vazias”. O resultado é incrível: economia de 50%!!!


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Aqui no Brasil, a empresa Electrolux desenvolveu a primeira lavadora com reservatório que economiza até 45% de água e utiliza plástico de etanol em sua composição. Com o Eco Reservatório, tecnologia pioneira que permite a reutilização da água do enxágue para uma nova lavagem, a marca aproxima-se do conceito eco-friendly.

Use a tecnologia a favor da natureza e ajude a preservar a água potável.

 

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Restaurante utiliza o que seria descartado

Você sabia que quase metade das colheitas realizadas no mundo são simplesmente descartadas por não agradarem esteticamente? É isso mesmo, 50% dos alimentos vão para o lixo, ou no máximo para animais, por não estarem de acordo com o padrão de restaurantes!

Para mudar esse cenário, o Culinary Misfits foi criado! Lá o buffet se abastece desses alimentos que antes eram descartados, criando diversos pratos, em sua maioria vegetarianos!

Uma atitude que precisa ser copiadas em todos os lugares!

Metade dos brasileiros não se preocupa com desperdício de água

Uma pesquisa realizada pela ONG internacional WWF cujos resultados foram divulgados nesta terça-feira apontou que 48% dos brasileiros reconhece que consome água sem se preocupar com o desperdício e 30% afirma demorar mais de 10 minutos no banho.

Além disso, 45% admite que não adota nenhuma medida que possa reduzir o consumo de água, como a de fechar a torneira enquanto escova os dentes. Diante desse consumo sem controle, 80% dos brasileiros reconhece que poderá ter problemas de fornecimento de água no futuro, e 68% admite que o desperdício será a principal causa do problema.

Segundo a pesquisa, que a WWF encomendou ao Ibope e que em novembro do ano passado ouviu 2.002 pessoas em 26 Estados, o brasileiro não só admite que desperdiça água mesmo estando consciente que têm que economizar, mas também não coloca em prática medidas que conhece e que ajudariam a reduzir o consumo.

O mais grave é que uma pesquisa parecida realizada há cinco anos mostrou que a preocupação era maior naquela época. Em 2006, apenas 37% disse consumir água sem se preocupar com o desperdício e 18% admitiu demorar mais de dez minutos no banho. Segundo o coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas, uma pessoa gasta 100 l de água em um banho de 10 minutos.

Embora a agricultura consuma 70% da água usada no País, o 81% dos entrevistados considera que os maiores consumidores são a indústria e as residências. A pesquisa mostrou, além disso, que 67% das residências brasileiras enfrenta algum tipo de problema por falta de água e que o recurso já é pouco em 29% dos domicílios da região Nordeste.

Segundo dados da ONG, o consumo médio de água do brasileiro é de 185 l diários por habitante, abaixo do europeu (200 l), mas muito superior ao de regiões em que o recurso é pouco, como o próprio Nordeste (100 l) e África Subsaariana (menos de 50 l).

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