Japoneses criam moto movida a cocô

Há diferentes projetos mundo a fora testando o cocô como combustível. Até rolou um post por aqui sobre o Bio Bug, um New Beetle capaz de rodar durante um ano apenas com “70 cocôs”.

Mas a novidade agora é a Toilet Nike Neo, uma motocicleta de três rodas que funciona 100% à base de dejetos humano. Ela tem um design muito bonito, digno de um forasteiro, se não fosse por um detalhe: o assento é um vaso sanitário.

Não, não é brincadeira. O modelo foi lançado em outubro pela empresa japonesa, Toto, e já está à venda em todo o país.

Para funcionar é muito simples, a partir do momento que o usuário dá descarga, o cocô já é transformado em biogás. Apesar de o vaso sanitário estar ali, bem visível, os fabricantes aconselham o motorista a não “abastecer” a moto enquanto está dirigindo, para evitar acidentes.

E os atributos do modelo não param por aí. A moto ainda toca músicas para ajudar o dono a relaxar na hora de ir ao banheiro e vem com um capacete que tem um detalhe interessante, ó:

Confira o comercial da moto:

A além do comercial, a campanha de divulgação conta com privadas instaladas em shoppings que “falam” sobre as qualidades da motoca.

Será que a Toilet Nike Neo ia ser bem aceita por aqui?

 

Papel de cocô de elefante

Você já cansou de ouvir que derrubar árvores para fazer papel não está com nada. A novidade é que existe mais uma alternativa de produzir papel ecologicamente correto.

A nova técnica inclui a reciclagem, não de papéis usados, mas sim de cocô de animais. Foi isso mesmo que você leu.

A PooPooPaper é uma fábrica artesanal que usa o cocô de elefantes, vacas, cavalos e pandas – que se alimentam de pasto – como matéria-prima para produzir papel.

E matéria-prima é o que não falta. E o melhor: é de graça. Todos os dias bocados de cocô são abandonados pasto a fora. A quantidade de esterco produzida por esses animais herbívoros é tanta que chega ser um problema em alguns lugares.

Para você ter uma ideia, um elefante produz em média 25 kg de fibras por dia e com uma única “peça de cocô” é possível fazer 25 folhas grandes, que produzem 10 cadernos de anotação incluindo capas e contra capas.

 

 

Como a matéria-prima é grátis a PooPooPaper produz papel a um custo muito baixo. Assim, na hora da venda os produtos são bem acessíveis. E parte do lucro das vendas ainda é destinada para a preservação desses animais que produzem o elemento.

 

 

Depois de tudo isso, aposto que você está se perguntando: isso tem cheiro? Tem, mas não de cocô de elefante, de vaca, de cavalo ou de panda. Tem cheiro de papel, mesmo.

Você pode ver como funciona o processo de produção no site e ver algumas fotos no Facebook.

Os PooPooPapers são comercializados na América do Norte e em sete países da Europa.

Os brasileiros podem comprar agendas, bloquinhos, marcadores e álbuns de fotos de cocô de animais, através do site da iniciativa.