8 brasileiras integram Índice Dow Jones de Sustentabilidade

Oito empresas brasileiras integram a nova composição do Índice Dow Jones deSustentabilidade (DJSI), que começa a valer no próximo dia 23. Nesta edição, o índice tem 333 empresas de 59 setores da indústria de 25 países.

O grupo seleto do Brasil é formado pelo Bradesco,CemigEmbraerItaú Unibanco, ItaúsaPetrobras,Banco do Brasil e a estreante Fibria.

Para serem incluídas, elas passam por rigoroso processo seletivo, que analisa dados econômicos, desempenho ambiental e social, governança corporativa, gestão de risco, mitigação da mudança climática e práticas trabalhistas.

A seleção é conduzida pela RobecoSAM AG, empresa especializada em gestão de ativos e na oferta de produtos e serviços no campo de investimentos sustentáveis, e todo o processo conta com auditoria da Deloitte. Como todos os anos, foram anunciados, também, as empresas líderes em sustentabilidade nos 24 supersetores (Veja a “ecoelite” da Dow Jones).

Lançado em 1999 como primeiro índice global de ações composto por companhias consideradas social e ambientalmente responsáveis, o DJSI tem o objetivo de orientar a alocação de recursos pelos gestores globais, estimulando a responsabilidade ética corporativa e o desenvolvimento sustentável.

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Já imaginou trabalhar em uma estufa cercado de plantas?

Imagine trabalhar em uma megacúpula, cercada de diferentes variedades de plantas, quase como em um “minimundo ecológico?” Pois é essa a sensação que a Amazon, uma das mais poderosas varejistas online, quer proporcionar aos seus funcionários.

Seu novo escritório, que está em construção em Seattle, nos Estados Unidos, é formado po três megacúpulas transparentes que lembram uma estufa. A área possui 65 mil m² e possuirá árvores e plantas de diversas regiões do mundo.

O objetivo da empresa é fazer com que seus funcionários trabalhem em um ambiente melhor, tendo um ritmo mais natural, e todas as plantas foram escolhidas por sua capacidade de coexistir em um microclima e por sua adaptação as pessoas.

Além disso, o projeto também irá minimizar o consumo de energia, já que sua estrutura e aço e vidro são altamente transparentes, permitindo a passagem de luz natural e ar fresco

Além de uma variedade de ambientes de trabalho, a instalação irá incorporar salas de jantar, reunião e espaços lounges. A previsão da Amazon é que o edifício verde seja concluído em 2016.

Como a mídia social está revolucionando a sustentabilidade

Está quase saindo do forno a versão brasileira doSocial Media Sustainability Index 2013, um abrangente relatório que revela que, ano após ano, as empresas de todos os setores estão dando importância crescente às diferentes mídias sociais para suas ações relacionadas a sustentabilidade e responsabilidade social corporativa (RSC).

A coletânea de cases de sucesso e melhores práticas que compõe o relatório pode inspirar outras empresas a gerenciar melhor suas estratégias, ferramentas e propostas para uso das mídias sociais na comunicação corporativa com foco em sustentabilidade.

Há dois aspectos aí. Um é a utilização dessas novas mídias para fortalecer o relacionamento e incrementar o engajamento dos stakeholders nos diferentes canais online dos quais eles participam. A outra é divulgar as ações de sustentabilidade realizadas, oferecendo inclusive a possibilidade de compartilhar em diferentes plataformas digitais o todo ou partes de relatórios de formato inovador (veja mais abaixo alguns exemplos).

Mais ação, menos falação — O que ficou bastante evidente na versão 2012 do Social Media Sustainability Index – e que deve se tornar ainda mais relevante em 2013 – é que as comunidades online adoram saber que as companhias têm práticas sustentáveis dignas de aplauso. E as companhias, por sua vez, têm muito a ganhar com os inputs de seus públicos de interesse.

E mais: as empresas mais inteligentes já entenderam que as mídias sociais permitem a elas mostrar como podem ser úteis à sociedade, trocando o simples discurso pela prática real.

Mas que ninguém se iluda: as pessoas percebem quando uma empresa tenta forjar seu caráter sustentável e “dourar a pílula”, alerta o responsável pelo Social Media Sustainability Report, Matthew Yeomans. E certamente vão chover críticas nas redes sociais se houver esse tipo de comportamento. Yeomans participou ontem, no Rio de Janeiro, de uma mesa redonda no evento Sustainable Brands Conference, que reuniu “cabeças pensantes” de todo o mundo para discutir tecnologia, sustentabilidade e novas mídias, jogando luz sobre como aprimorar a comunicação  com os stakeholders.

Yeomans defende que Responsabilidade Social Corporativa e mídias sociais devem andar de mãos dadas. Sem dúvida, o poder desses canais para estimular o diálogo, promover o engajamento e construir a reputação é imenso, e as empresas que fizerem direitinho a lição de casa só têm a ganhar. E que lição de casa é essa? Entender que as mídias sociais estão alterando – para melhor – a comunicação de ações de sustentabilidade. E quanto à desculpa de que é muito arriscado abrir-se via redes sociais, o risco é muito maior de não embarcar nessa tendência.

Algumas das melhores práticas:

  • Formatos inovadores — Os relatórios anuais de sustentabilidade, que se tornaram importantes peças de marketing para empresas de todos os  portes e segmentos, têm sido cada vez mais criativos e apresentados de tal forma que permitem o compartilhamento em redes sociais. A velha versão em papel ou PDF abre espaço para um diálogo mais fluido, mais rico e mais frequente com o leitor, acostumado a um ambiente digital. O próprio Facebook, por exemplo, criou um infográfico muito dinâmico e divertido para trazer suas informações.
  • Para que esperar o fim do ano? — Algumas companhias, como SAP e o banco BBVA, optam por publicar online a cada trimestre um balanço de suas ações de sustentabilidade, ao invés de esperar por um maciço relatório só no fim do ano. Ambas as empresas embalam suas mensagens na área de meio ambiente, governança corporativa e responsabilidade social em formatos úteis e simples, facilmente compartilháveis.
  • Novas perguntas – Se procurar formatos inovadores é uma tendência, vale ir bem mais além do que simplesmente se perguntar “como podemos apresentar melhor  nosso Relatório de Sustentabilidade?” , para buscar “quem é a nossa audiência nas mídias sociais e como podemos fornecer informação de maneira mais atraente e relevante?”.
  • Sem medo de ousar – Para responder a pergunta anterior, blogs, revistas virtuais, infográficos e até Instagram e Pinterest, cujo foco principal são imagens, já têm sido usados para disseminar de maneira consistente e interativa o posicionamento de sustentabilidade das companhias mais ligadas no engajamento dos stakeholders. Ou seja, não é necessário se ater a uma versão online no estilo site.
  • Apps, mapas e jogos interativos – A comunicação não se cansa de inventar novas formas de transmitir conteúdo de sustentabilidade. Alguns exemplos são os mapas da Petrobras, que mostram a biodiversidade brasileira e a colaboração da empresa para sua conservação; o aplicativo da Opower em parceria com o Facebook, para ajudar as pessoas a identificar e adotar maneiras de economizar energia; e o game interativo da Novo Nordisk, que simula um desafio para construir uma boa reputação corporativa ao equilibrar as ações que você desenvolve como funcionário.

O Social Media Sustainability Index 2013 ainda não tem data para ser publicado em português, mas é certo que a edição brasileira será fruto de uma parceria com a Eight Sustainability Platform e a Report Sustentabilidade, e que analisará também casos de empresas com atuação no Brasil.

 

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