Fique atento a “maquiagem verde”!!!

Na última semana começaram a valer as novas regras do Conar para as propagandas relacionadas a sustentabilidade. O objetivo é evitar o greenwashing, conhecido como ‘maquiagem verde’, e deixar o consumidor atento na hora de escolher um produto.

É preciso saber que promessas de impacto zero não existem! A produção de qualquer produto causa danos a natureza. O que podemos e devemos analisar é como o fabricante utiliza os recursos naturais e quais as condições de trabalho são oferecidas por ele.

Um Dossiê Verde do site Ideia Sustentável, mostra que a tendência “verde” traz muitos oportunidades para o mercado. O problema é quando as empresas não têm “critérios claros a respaldar suas pretensões ambientais” e utilizam “símbolos e apelos visuais que podem induzir o consumidor a conclusões erradas sobre o produto ou serviço que deseja comprar.”

O relatório The Sins of Greenwashing, da consultoria TerraChoice Environmental Inc., classifica o greenwashing em sete pecados. Segundo o estudo de 2010, em um ano o número de produtos que se dizem verdes subiu 73%. Veja como reconhecer um pecador:

1) Custo ambiental camuflado: a embalagem apresenta apenas a vantagem para a natureza, escondendo o que o produto causa de impacto real.

2)Falta de prova: O produtor não deixa informações especificas disponíveis. Ou seja, não tem provas de que o produto é correto ambientalmente.

3) Incerteza: Quando o consumidor não entende as expressões usadas e confunde significados. Por exemplo: mercúrio é natural, porém, venenoso.

4) Culto a falsos rótulos: O produto apresenta símbolos, simulando selos confiáveis, como árvores ou planeta, quando na verdade estão ali para enganar o consumidor.

5) Irrelevância: Quando as informações úteis ficam perdidas em meio a mensagens em destaque e o consumidor acaba não encontrando o que precisa

6) “Menos Pior“: O benefício ambiental do produto pode até ser verdadeiro, mas esconde o impacto da sua indústria como um todo

7) Mentira: Quando as informações passadas pelo produtor são falsas! O Brasil e o Canadá foram os países que mais pecaram nesse quesitos, e o segmento de cosméticos é o que mais possui informações falsas.