Como uma cachorra resgatada em estado terminal mudou vida de um garoto autista

A história é comovente e parece tirada de filme: Jonny Hickey era um menino de 8 anos, isolado e solitário, devido ao autismo de que sofre. Há alguns meses, uma pequena cadela foi encontrada em estado incrivelmente frágil na beira da estrada e foi acolhida por uma instituição de proteção de animais. Jonny e Xena, a cadela, acabariam por mudar a vida um do outro.

A luta e a recuperação extraordinária da cadela, uma mistura de Staffordshire Terrier e Pit Bull, lhe valeram o nome de Xena, a filhote guerreira, por ela ter sobrevivido depois de a morte a ter ameaçado. A sua fama chegou ao Facebook, onde tem milhares de seguidores, e a instituição decidiu fazer um encontro onde ela pudesse conviver com os admiradores e ser adotada. A honra coube à família de Jonny.

Hoje, passados apenas alguns meses, a mãe do menino não tem dúvidas de que o filho nunca foi tão feliz. Ele começou conversando, cantando e demonstrando, pela primeira vez, interesse no mundo que o rodeia. A família gastou milhares de dólares em terapia para Jonny, que afinal podia ser substituída por um outro remédio, bem mais simples e barato: a amizade leal que só um cachorro poderia oferecer.

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Em abril, mês da Conscientização do Autismo e Prevenção da Crueldade contra os Animais, os dois gravaram um vídeo alertando para os problemas:

“Meu nome é Jonny e essa é minha filhote, Xena. Bem, Xena foi muito machucada por algumas pessoas más. E eu tenho autismo. Então acho que formamos um time perfeito para espalhar a ideia que devemos ser bons com os animais e com crianças como eu.”

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A diferença entre um cachorro bom e um mau

Você já deve ter ouvido falar que tal cachorro é mau. Ele late demais, destrói coisas, ataca pessoas. E tem gente que realmente acredita que esse é um comportamento natural daquele animal.

Em sua nova campanha, a Pedigree mostra a única diferença entre esses animais: o dono!

Depois das denúncias envolvendo ataques violentos a um filhote de cachorro em Porto Alegre, fica impossível não se emocionar com o vídeo

 

Como a mídia social está revolucionando a sustentabilidade

Está quase saindo do forno a versão brasileira doSocial Media Sustainability Index 2013, um abrangente relatório que revela que, ano após ano, as empresas de todos os setores estão dando importância crescente às diferentes mídias sociais para suas ações relacionadas a sustentabilidade e responsabilidade social corporativa (RSC).

A coletânea de cases de sucesso e melhores práticas que compõe o relatório pode inspirar outras empresas a gerenciar melhor suas estratégias, ferramentas e propostas para uso das mídias sociais na comunicação corporativa com foco em sustentabilidade.

Há dois aspectos aí. Um é a utilização dessas novas mídias para fortalecer o relacionamento e incrementar o engajamento dos stakeholders nos diferentes canais online dos quais eles participam. A outra é divulgar as ações de sustentabilidade realizadas, oferecendo inclusive a possibilidade de compartilhar em diferentes plataformas digitais o todo ou partes de relatórios de formato inovador (veja mais abaixo alguns exemplos).

Mais ação, menos falação — O que ficou bastante evidente na versão 2012 do Social Media Sustainability Index – e que deve se tornar ainda mais relevante em 2013 – é que as comunidades online adoram saber que as companhias têm práticas sustentáveis dignas de aplauso. E as companhias, por sua vez, têm muito a ganhar com os inputs de seus públicos de interesse.

E mais: as empresas mais inteligentes já entenderam que as mídias sociais permitem a elas mostrar como podem ser úteis à sociedade, trocando o simples discurso pela prática real.

Mas que ninguém se iluda: as pessoas percebem quando uma empresa tenta forjar seu caráter sustentável e “dourar a pílula”, alerta o responsável pelo Social Media Sustainability Report, Matthew Yeomans. E certamente vão chover críticas nas redes sociais se houver esse tipo de comportamento. Yeomans participou ontem, no Rio de Janeiro, de uma mesa redonda no evento Sustainable Brands Conference, que reuniu “cabeças pensantes” de todo o mundo para discutir tecnologia, sustentabilidade e novas mídias, jogando luz sobre como aprimorar a comunicação  com os stakeholders.

Yeomans defende que Responsabilidade Social Corporativa e mídias sociais devem andar de mãos dadas. Sem dúvida, o poder desses canais para estimular o diálogo, promover o engajamento e construir a reputação é imenso, e as empresas que fizerem direitinho a lição de casa só têm a ganhar. E que lição de casa é essa? Entender que as mídias sociais estão alterando – para melhor – a comunicação de ações de sustentabilidade. E quanto à desculpa de que é muito arriscado abrir-se via redes sociais, o risco é muito maior de não embarcar nessa tendência.

Algumas das melhores práticas:

  • Formatos inovadores — Os relatórios anuais de sustentabilidade, que se tornaram importantes peças de marketing para empresas de todos os  portes e segmentos, têm sido cada vez mais criativos e apresentados de tal forma que permitem o compartilhamento em redes sociais. A velha versão em papel ou PDF abre espaço para um diálogo mais fluido, mais rico e mais frequente com o leitor, acostumado a um ambiente digital. O próprio Facebook, por exemplo, criou um infográfico muito dinâmico e divertido para trazer suas informações.
  • Para que esperar o fim do ano? — Algumas companhias, como SAP e o banco BBVA, optam por publicar online a cada trimestre um balanço de suas ações de sustentabilidade, ao invés de esperar por um maciço relatório só no fim do ano. Ambas as empresas embalam suas mensagens na área de meio ambiente, governança corporativa e responsabilidade social em formatos úteis e simples, facilmente compartilháveis.
  • Novas perguntas – Se procurar formatos inovadores é uma tendência, vale ir bem mais além do que simplesmente se perguntar “como podemos apresentar melhor  nosso Relatório de Sustentabilidade?” , para buscar “quem é a nossa audiência nas mídias sociais e como podemos fornecer informação de maneira mais atraente e relevante?”.
  • Sem medo de ousar – Para responder a pergunta anterior, blogs, revistas virtuais, infográficos e até Instagram e Pinterest, cujo foco principal são imagens, já têm sido usados para disseminar de maneira consistente e interativa o posicionamento de sustentabilidade das companhias mais ligadas no engajamento dos stakeholders. Ou seja, não é necessário se ater a uma versão online no estilo site.
  • Apps, mapas e jogos interativos – A comunicação não se cansa de inventar novas formas de transmitir conteúdo de sustentabilidade. Alguns exemplos são os mapas da Petrobras, que mostram a biodiversidade brasileira e a colaboração da empresa para sua conservação; o aplicativo da Opower em parceria com o Facebook, para ajudar as pessoas a identificar e adotar maneiras de economizar energia; e o game interativo da Novo Nordisk, que simula um desafio para construir uma boa reputação corporativa ao equilibrar as ações que você desenvolve como funcionário.

O Social Media Sustainability Index 2013 ainda não tem data para ser publicado em português, mas é certo que a edição brasileira será fruto de uma parceria com a Eight Sustainability Platform e a Report Sustentabilidade, e que analisará também casos de empresas com atuação no Brasil.

 

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Greenpeace usa falso comercial para criticar Coca-Cola

No começo, parece um anúncio de refrigerante comum, com gente bonita e sorridente curtindo a bebida durante um dia ensolarado numa praia paradisíaca. Até que um, dois, três, quatro, um verdadeiro bando de pássaros despenca do céu. Todos mortos.

O vídeo feito por ambientalistas do Greenpeace Austrália imita um anúncio da Coca-Cola para responsabilizar as garrafas de plástico pela poluição dos mares, apontada pela ong como principal causa da morte de milhares de aves no país, que confundem detritos  plásticos com alimento.

De acordo com o Greenpeace, 65% das aves são afetadas por esse tipo de poluição. “Quando eles engolem, seus pequenos estômagos se tornam tão cheio que eles são incapazes de ingerir qualquer alimento e literalmente morrem de fome”, diz o grupo.

Em março deste ano, a Coca-Cola ganhou na Justiça o direito de impedir uma política de reembolso de 10 centavos para incentivar a reciclagem na região Norte do país. Esse incentivo teria contribuído para dobrar as taxas de reciclagem no território e operado com sucesso no Sul da Austrália durante mais de 30 anos, diz a ong.

Em sua defesa, a Coca-Cola argumenta na mídia local que o esquema foi um fracasso, com aumento de apenas 33% da taxa de reciclagem, e que o método de reembolso é o mais caro e ineficiente para tal finalidade.

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As esculturas de papelão de Chris Gilmour

Sabe aquele papelão todo que você joga no lixo sem a menor pena? O artista inglês Chris Gilmour é especialista em criar esculturas em tamanho real, feitas com papelão reciclado e cola. Ele utiliza pedaços simples do material e até mesmo embalagens recicláveis. Ele consegue replicar, aos mínimos detalhes, muitos objetos e equipamentos do nosso dia a dia, que vão desde bicicletas, carros, cafeteiras, cadeiras… o que você confere na sequência de imagens a seguir:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Desmatamento na Amazônia registra queda no 2º bimestre

O desmatamento da Amazônia Legal (área que engloba os estados que possuem vegetação amazônica – todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão), teve queda de 40% em março e abril de 2013, em comparação com o mesmo bimestre do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP).

Eles incluem a degradação (desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) da floresta, registrados pelo sistema de detecção de desmatamento em tempo real do Inpe, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a perda da mata.

No segundo bimestre de 2013, a floresta perdeu uma área de 174,94 km², total equivalente a dez vezes o tamanho da Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. A maior parte do desmate foi registrada em abril, segundo os dados do Inpe.

Em março e abril de 2012, a perda de vegetação captada pelo instituto foi de 292,19 km². Na comparação com o desmatamento registrado nos mesmos meses de 2011, a queda foi mais acentuada: 70%.

De acordo com o Inpe, foi possível visualizar em março 44% da área da região amazônica e, em abril, 58%. Segundo o instituto, o restante ficou encoberto por nuvens, que impossibilitaram a detecção de desmates.

Mato Grosso é o estado que mais desmata

Segundo as informações do Inpe, Mato Grosso foi o estado que mais registrou áreas de floresta devastadas nos dois últimos meses. Os satélites detectaram um total de 83,57 km² de vegetação nativa derrubada em março e abril deste ano. No entanto, na comparação com o mesmo período de 2012, houve queda de 61%.

Rondônia ficou na segunda posição da lista dos estados que mais desmataram a floresta, seguido do Amazonas e Roraima.

Dados anuais

No fim de 2012, o Ministério do Meio Ambiente divulgou que a Amazônia Legal registrou o menor índice de desmatamento desde que foram iniciadas as medições, em 1988, pelo Inpe.

De acordo com dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que fornece taxas anuais de desmatamento, entre agosto de 2011 e julho de 2012 houve o desmatamento de 4.656 km² de floresta, área equivalente a mais de três vezes o tamanho da cidade São Paulo.

O índice foi 27% menor que o total registrado no período entre agosto de 2010 e julho de 2011 (6.418 km²). Foi a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em 1988.

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Orquestra jovem no Paraguai toca com instrumentos feitos de lixo

Esta é uma história que mostra como as boas ideias – e a música – podem mudar a vida das pessoas. Em Cateura, uma favela no Paraguai, existe uma orquestra que transforma o lixo do aterro local em música, reciclando objetos pra criar instrumentos. Conheça e espalhe a palavra sobre Los Reciclados.

Num lugar onde dificilmente as crianças conseguiriam ter uma vida melhor, surge uma ideia inovadora, corajosa e muito inspiradora. Favio Chavez é diretor e fundador da orquestra de jovens e lembra: “um violino [verdadeiro] custa mais que as suas casas”.

“Landfill Harmonic” é o nome do filme que conta a história de Los Reciclados (The Recycled Orchestra em inglês), que já está no Kickstarter procurando fundos e cujo trailer pode ser visto no vídeo abaixo. Nele está a prova do poder transformador da música, mas também um alerta sobre dois temas fundamentais dos nossos dias: a pobreza e a poluição e desperdício de resíduos.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HMrNaqw2LFI

0LosReciclados

“O mundo nos manda lixo. Nós mandamos música na volta”.

1LosReciclados

“Sem a música [eu] estaria sem valor por aí”.

2LosRecicladosRonald

3LosRecicladosAda

“Quando escuto o som de um violino sinto como borboletas no estômago”. A ver histórias destas, nós também.

4LosReciclados

4LosRecicladosChristian

5LosRecicladosMaria

6LosRecicladosMauricio

7LosRecicladosEsteban

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9LosReciclados

9LosRecicladosFavioChavez

Favio Chavez é o diretor e fundador da orquestra.

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Tomada portátil usa energia do sol

Ontem postamos 22 sinais que mostram como o Mundo está em perigo. Qualquer iniciativa que tente mudar nossos hábitos cotidianos para promover a sustentabilidade é imprescindível!

Um grupo de designers industriais criou um carregador portável para ser utilizado na janela de casa. O aparelho, quando afixado no vidro na presença da luz do sol, é capaz de produzir eletricidade com ajuda de um conversor.

O aparelho possui painéis solares em um dos lados e conta com baterias de íons de lítio, que armazenam a energia convertida. São necessárias de cinco a oito horas por dia para uma carga completa. Segundo a firma Kyuho Song & Boa Oh, a ideia do produto é expandir as alternativas para recarregar o celular e outros gadgets sem complicação. Afinal, nem sempre é fácil encontrar tomadas disponíveis por aí.

 

Com informações de : Exame

22 sinais de que a Terra está em apuros

Para muitos, a mudança climáticapode parecer um problema distante, vago e complexo a ser resolvido pelas próximas gerações. Mas o ritmo das transformações pelas quais o mundo vem passando está se acelerando e seria um perigo ignorar isso. “São mudanças que deixam marcas reais e muitas vezes doloridas sobre as pessoas, os animais, os ecossistemas e os recursos naturais dos quais todos nós dependemos”, afirma a campanha mundial lançada neste 22 de abril em homenagem ao Dia da Terra. Conheça nos próximos slides alguns dos sinais de que o planeta está passando por maus bocados e de que a humanidade pode ser tão culpada quanto vítima dessa transição.

Está cada vez mais quente

O ano de 2012 foi o nono mais quente desde que os cientistas começaram a registrar a temperatura da Terra, em 1850, somando-se à série histórica de anos com temperaturas recordes – registradas entre 2001 e 2011.

A média da temperatura do ano passado foi de 14,6 graus, 0,8 grau a mais que em 1880, segundo análise da Nasa. Com o aumento das concentrações de gases efeito estufa a situação pode piorar.

Desertificação afeta 168 países

A transformação de áreas em desertos é um fenômeno que já afeta 168 país no mundo hoje, ante 110 nações duas décadas atrás. Só na África, a degradação da terra compromete entre 4% e 12% do PIB agrícola, segundo projeções da ONU. Nos EUA, a seca severa já custa 490 milhões de dólares ao ano e afeta uma área três vezes o tamanho da Suíça.

Zonas mortas

Atualmente, existem cerca de 500 zonas mortas no mundo, que cobrem mais de 245 mil quilômetros quadrados, quase a superfície inteira do Reino Unido. São zonas litorâneas onde a vida marinha foi praticamente sufocada pela poluição.

Emissões não param de subir

As emissões de gases de efeito estufa, vilões do aquecimento global, não param de crescer. Elas alcançaram novos níveis recordes em 2011, segundo a Organização Meteorológica Mundial. Para se ter uma ideia, as emissões de CO2 subiram 2,5 por cento em 2011, atingindo 34 bilhões de toneladas.

Já a sua concentração na atmosfera aumentou no 2,0 ppm (partes por milhão), depois de subir 2,3 ppm em 2010. O CO2 é responsável por 85% do aquecimento global registrado nos últimos 10 anos.

Energia de hoje é tão suja quanto há 20 anos

O desenvolvimento mundial das tecnologias de energia limpa continua bem abaixo do nível necessário para evitar os piores impactos das mudanças climáticas, advertiu a Agência Internacional de Energia (AIE), em seu relatório anual sobre o progresso de fontes limpas. Na prática, os investimentos bilionários já realizados em prol de tecnologias mais limpas está sendo anulado pelo crescimento do uso de fontes sujas. Para se ter uma ideia do descompasso, enquanto a geração de combustível não-fóssil cresceu cerca de um quarto entre 2000 e 2010, o aumento da geração a partir do carvão no mesmo período foi de 45%.

Ar irrespirável

A poluição do ar nas grandes cidades tem alcançado níveis nada seguros para a saúde humana. Por ano, em todo o mundo, mais de 3 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição atmosférica. Em muitos países não existe qualquer regulamentação da qualidade do ar e, quando elas existem, as normas nacionais e sua aplicação variam muito.

Rios de água suja

A cada 20 segundos, uma criança morre de doenças diarreicas, em grande parte evitáveis por meio de saneamento adequado, melhor higiene e acesso a água segura. Por ano, 1,5 milhão de crianças morrem do mesmo problema. Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo a ONU.

Derretimento recorde afeta as geleiras…

Quatro trilhões de toneladas. Esse é o volume estimado de gelo que derreteu ao longo dos últimos 20 anos na Groelândia e na Antártica, segundo um estudo realizado por uma equipe internacional de pesquisadores apoiados pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA). O volume de gelo que virou água no período contribuiu para o aumento de 11 milímetros no nível do mar, uma forte evidência do aquecimento global. E vem mais por aí. Juntas, essas duas camadas estão perdendo até três vezes mais gelo por ano (equivalente a um aumento de 0,95 milímetros no nível do mar) do que na década de 1990 (com aumento de 0,27 milímetros). Cerca de dois terços da perda está vindo da Groenlândia, e o restante da Antártica.

…e o degelo está 10 vezes mais rápido

O degelo da Antártica durante o verão está acontecendo num ritmo 10 vezes mais rápido que há 600 anos, segundo um estudo internacional publicado na revista Nature Geoscience. Embora o aquecimento também tenha causas naturais e aconteça de forma regular há centenas de anos, o degelo se intensificou nos últimos 50 anos, a medida que aumentava a atividade industrial no mundo.

Em contrapartida, o mar sobe…

Um estudo recente relaciona a elevação do Pacífico às mudanças climáticas. As águas subiram cerca de 20 centímetros nos últimos 200 anos. Segundo os pesquisadores, os maiores picos na elevação do nível do mar aconteceram entre 1910 e 1990, o que pode estar vinculado a intensificação das atividades industriais.

O Atlântico também está subindo. De acordo com um estudo publicado pela revista Nature Climate Change, o nível do mar em uma faixa costeira atlântica nos Estados Unidos, incluindo as cidades de Nova York e Boston, aumenta até quatro vezes mais rapidamente do que a média mundial.

…e também “salga”

Uma pesquisa feita por cientistas australianos sugere que as mudanças climáticas podem estar afetando o ciclo hídrico da Terra. A suposição vem do fato de, nos últimos 50 anos, a concentração de sal nos corpos de água do planeta ter mudado de forma muito rápida. Enquanto algumas áreas, como a costa do Pacífico da América do Norte à Rússia, ficaram mais doces, outras estão mais salgadas, caso do Atlântico. A co-autora da pesquisa, Susan Wijffels, afirmou que os números são reveladores porque a salinidade era indicativa de mudanças no ciclo de chuva e evaporação.

Os corais pedem ajuda

A maior barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes. Relatório recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já perdeu mais da metade de sua cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos. E, se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação no ano de 2022. Não para aí. Segundo pesquisa global com mais de 700 espécies de corais, aproximadamente 33 % delas estão ameaçadas de extinção com o crescente aumento de temperatura do planeta

1 em cada 5 vertebrados corre risco

Uma pesquisa publicada na revista Science mostra que as populações de mamíferos, aves, anfíbios, répteis e espécies de peixes apresentou queda de 40% nos últimos 40 anos. De acordo com o relatório “A Perda das Espécies”, realizado em conjunto por mais de 100 zoólogos e botânicos de todo o mundo, a cada semana, uma nova espécie é adicionada à

lista de ameaçadas de extinção, risco que atinge um quinto dos vertebrados do mundo.

Múltiplos fatores têm contribuído para o desaparecimento de animais, entre eles a conversão de terra agrícola, exploração excessiva, crescimento populacional, a poluição e o impacto de espécies exóticas invasoras.

Espécies estão “perdendo o rumo”

A elevação das temperaturas tem causado o que os cientistas chamam de “estresse térmico” no mundo animal. Durante vinte anos, pesquisadores europeus vêm estudando o movimento de populações de aves e borboletas no continente frente às mudanças cada vez mais constantes no clima. O resultado preocupa: os animais simplesmente não conseguem migrar na velocidade necessária para habitats com condições propícias para alimentação e procriação e correm risco de desaparecer ao se concentrarem em regiões com clima mais hostil. Ou seja, as aves e borboletas europeias estão voando para longe de seus habitats mais adequados, sofrendo com o tal “estresse térmico”.

Eventos extremos – e caros

De acordo com um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), as catástrofes ambientais causaram um prejuízo recorde de 138 bilhões de dólares para a economia mundial em 2012. O furacão Sandy foi o mais caro, custando 50 bilhões para economia americana. Tufão Bopha nas Filipinas deixou 1901 mortos.

O uso desgovernado de pesticidas preocupa…

O mundo está vivendo um boom no uso de pesticidas na agricultura, que é liderado pelo Brasil. Por aqui, a aplicação de agrotóxicos nas culturas cresceu nada menos do que 190% entre 2009 e 2010, enquanto no resto do mundo o mercado se expandiu 93%. Na ponta do lápis, o país consome 19% de todos os pesticidas usados no mundo.

…assim como a poluição por nitrogênio

Desde 1990, a China tornou-se o maior consumidor de fertilizantes nitrogenados do mundo, que, apesar de ajudarem no crescimento rápido do cultivo, aumentando a oferta de alimentos, também poluem e deterioram o solo quando usados de forma indiscriminada. Um estudo publicado pela revista Nature indica que a poluição por nitrogênio aumentou 60% em 30 anos no país, uma ameaça para os ecossistemas e a saúde humana.

Mudanças radicais à mesa

Um estudo feito pelo Grupo Internacional de Consulta em Pesquisa Agrícola (CGIAR, na sigla em inglês) para as Nações Unidas sugere que o aquecimento global pode comprometer, até 2050, cerca de 20% da produção trigo, arroz e milho – as três commodities agrícolas mais importantes e que estão na base de metade das calorias consumidas por um ser humano.

É uma perda preocupante, contra a qual será preciso lutar, sob a dura pena de mergulhar bilhões de pessoas na fome – um mal que atinge um em cada sete habitantes do planeta.

Toneladas de alimentos vão pro lixo

Um estudo revela que entre 30 e 50% dos alimentos disponíveis no mundo não são consumidos, o que se traduz no desperdício de até 2 bilhões de toneladas de comida por ano. Segundo o relatório Global Food; Waste not, Want not,  o desperdício é fruto de condições inadequadas de armazenamento e transporte, adoção de prazos de validade curtos, ou compra excessiva por parte dos consumidores. Outro problema é a preferência dos supermercados por alimentos “perfeitos” em termos de formato, cor e tamanho.

Entulho pós-moderno só aumenta

O acesso fácil às tecnologias modernas tem um efeito colateral difícil de se digerir. Anualmente, segundo dados da ONU, o mundo gera em média 40 milhões de toneladas de lixoeletrônico por ano. A maior parte vem de países emergentes, como o Brasil, que ainda não possuem sistema de gestão eficiente para lidar com esse tipo de material. Artefatos eletroeletrônicos contêm materiais que demoram a se decompor – plástico, metal e vidro – e outros altamente prejudiciais à saúde, como mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel.

Vai faltar planeta

Já somos sete bilhões de pessoas no mundo, comendo, usando energia, poluindo e consumindo cada vez mais produtos em um planeta finito. A pressão sobre os recursos naturais só aumenta. Segundo o Global Footprint Network, uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica do homem no planeta, a diferença entre a capacidade de regeneração da natureza e o consumo humano gera um saldo ecológico negativo que vem se acumulando desde a década de 80, também estimulado pelo crescimento populacional

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Contra o tráfico de animais

A OpusMúltipla criou uma ação surpreendente para a MaterNatura que toca no problema do tráfico de animais silvestres e levanta a importância da denúncia para combater esse crime.

O objetivo era fazer com que as pessoas se sentissem presas em pequenas gaiolas, sempre observadas por grandes olhos. Confira:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DvRc1yuoaoA